sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Charbel | "A nave"


Charbel, A nave, 2012, acrílica s/ tela sintética, 75 x 100 cm

Jair Glass | Sem Título


Jair Glass, Sem Título, 2009-2011, técnica mista s/ papel, 27 x 21,5 cm

Francisco Gonzalez | "A fuga da sombra"

 Francisco Gonzalez, A fuga da sombra, 2012, acrílica s/ tela, 50 x 50 cm

Décio Soncini | "(Des) fez-se a Luz"

Décio Soncini, (Des) fez-se a luz, 2012, carvão e acrilico s/papel s/ tela, 50 x 50 cm

Charbel Hanna El Otra | Perfil

Nascido no Líbano em 1950. Emigrou para o Brasil em 1953.Ligado a curiosidade visual desde a infância, um gosto inicial pelo artesanato infantil, sempre buscando soluções para os materiais disponíveis no dia a dia.Um longo aprendizado autodidático, que a rigor nunca cessa. Os primeiros prêmios, exposições, reportagens, textos críticos e tudo mais que demanda de uma vida dedicada à arte e ao prazer de mudar a beleza da brancura da tela, por uma infinita possibilidade de soluções – que as vezes – não são melhores que o resultado inicial.
Como artista este é meu desafio, levar ao limite do meu engenho, meus sonhos visuais.

Jair Glass | Perfil

Nascido em São Paulo, em 1948, participante de bienais e de exposições pelo país afora, reside em Iguape.Possui formação em Licenciatura em Desenho e Plástica na Faculdade de Belas Artes de São Paulo.
Sobre Jair Glass escreveu Carlos Rocha em seu livro “D´Arte Amante” (1987): “A simplicidade e ternura pessoal de homem da periferia de São Paulo (Guaianazes) contrasta com a tormenta interior que explode em seus desenhos de pequeno formato onde cabem de forma exata seres monstruosos, distorcidos, fantasmagóricos, num cenário de rituais mágicos: símbolos de revolta interior! (...) Seus desenhos revelam a fraqueza, a fobia, a tara, o misticismo, a sensualidade, a ambição, as ilusões: grande mistério da eterna inquietação do ser humano. Sua arte é séria: não provoca risos! Conduz o expectador a um posicionamento (não importa qual) ao defrontar-se com imagens que habitam o seu próprio “id”. E o menino de arrabalde sorri placidamente, satisfeito com o resultado de sua obra: perplexidade!”.

Francisco Gonzalez | Perfil

Francisco Gonzalez nasceu na Capital de São Paulo em 1954.
No começo da década de setenta freqüenta cursos livres de arte e mantém contato com artistas numa forma de aprendizado e conhecimento. Nesse período, trabalha com pinturas para estamparia, artes gráficas e ilustrações para livros e a partir de 1975, começa a participar de salões de arte pelo Brasil e dedicar-se integralmente à pintura.
Sobre a evolução do seu trabalho Gonzalez comenta: “No meu trabalho, desde o início, sempre existiu uma forte tendência ao figurativo e, no começo da década de oitenta, com o aprimoramento da técnica, cheguei ao que rotulamos de hiper-realismo, este procedimento, porém, me serviu apenas como meio de expressão, pois em minha obra a estrutura, a elaboração e a veiculação de um conteúdo onírico, quase metafísico, me credenciam a outros caminhos e, talvez revelar o componente abstrato (emocional) que surge das associações que o espírito do espectador poderá descobrir”.

Décio Soncini | Perfil


Nascido em São Paulo, em 11 de fevereiro de 1953, licenciou-se em desenho e plástica e fez o bacharelado em gravura na Escola de Belas Artes de São Paulo, com término em 1974. Desde então, tem participado de diversos salões, exposições individuais e coletivas em diversas cidades brasileiras.
Nos anos 80, segundo crítica de Enock Sacramento, “o homem é uma presença quase obsessiva em sua obra. As figuras humanas – na maioria femininas – aparecem quase sempre de costas, isoladas, com uma torção de cabeça. Os detalhes são sacrificados em benefício do todo. Os rostos são apenas esboçados, pois Soncini não pinta um homem, mas o homem. Às vezes aparecem casais. Nestes trabalhos, denominados “Evoluções”, o jogo amoroso é ambíguo e o erotismo inexistente.”
Na década de 90, dá inicio à proposta batizada pelo crítico Walter Guerreiro de “o olhar circunvagante”. Partindo do principio de que, conhecendo a sua aldeia você entenderá melhor o mundo, o artista passou a observar e registrar o entorno do seu quintal, na época localizado no bairro da Casa Verde, zona norte da cidade de São Paulo. Desde então, a cada mudança de “quintal”, a série é periodicamente retomada. Atualmente o “quintal” se situa ao lado do bosque do Museu do Ipiranga e, a ação da luz e do tempo sobre os jardins, arvoredos, folhagens e flores passaram a ser os personagens da série.

Maiores informações em http://www.soncini.com.br/